À situações dolorosas na vida, que tendem a acontecer em ciclo, directamente, indirectamente, ou até mesmo connosco ou quando estamos apenas no meio.
Há "Dejá-Vuz" que teimam em acontecer, da primeira vez, assisti e opinei.
Da segunda vez sofri (ainda estando em recuperação, porque o tempo amolece mas não faz esquecer).
Doeu, e ainda doí, parte, mas além de mais força ter trazido, trouxe alguma experiência.
E agora acho que posso considerar que estou no meio...porque critico apoio mas não me afecta pelo menos directamente.
Confiamos, consideramos e por isso temos expectativas do outro, e de que aquilo que sentimos e o que os outros são para nós, pensamos que assim o é também no outro sentido, pois pensamos que os outros também o sentirão por nós a mesma partilha, a mesma confiança e sobretudo o mesmo sentimento... e quando não o são, ficamos desiludidos...e magoados.
É por saber o que sentem, e como se sentem, que consigo ter a calma, que não teria se não soubesse, ter algumas palavras... e perceber.
Pelo menos quando sofremos por algo, caso venha acontecer de novo, temos experiência para saber apoiar, e confortar...não é como quem apoia mas só dá 'bitaites' sem sentido, e sem saber como estamos.
Talvez assim consigo perceber os grupos de partilha de experiências, as terapias de grupo... é esse o principio.
E agora digo, não deixem de dizer hoje o que sentem, porque amanha a bola de neve pode ser demasiado grande para se desfazer, e não vai passar. E sim vai doer, muito!
Mas as coisas só se resolvem mesmo se a resposta ou desculpas, forem sinceras e sentidas... não voltando do mesmo a se passar!
...mas sei que nada justifica certos actos! Mesmo nada sendo uma obrigação!