Bem Vindo (a) ! *

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Felicidade . . .

... palavra inexistente no meu dicionário...
mas o meu único desejo... não preciso de mais nada....
nem quero mais nada...
apenas ser Feliz e estar Feliz...

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Força ...

onde estás tu...
sei que a tenho..
sei que tenho tido o maior apoio do mundo...
...apesar de sentir já cansadas quem me apoia.. ou algo fartas... de me ouvir, por estarem sempre a dizer o mesmo...
sorrio no trabalho como se nada fosse, mas por mais que tenha uma postura correcta há dias que não consigo disfarçar tudo...
quem lida comigo não nota pois não me conhece... mas se soubessem como estou por dentro....
esta dor não passa...
como se consegue deixar de pensar numa pessoa que foi tudo para nós ... e todos os sentidos...
alguém que nunca tive antes, nunca tive assim... como?! nem como amigo nem como nada...
onde tudo partilhava... como?!
como se preenche este vazio...?!
sei que tenho alguns amigos que tem sido incansáveis, mas que a partilha que tenho com eles em nada tem a ver com a que eu lhe tinha...
sinto-me sozinha... rodeada de gente mas sozinha... vazia... confusa... magoada... e sozinha... e com uma falta enorme... falta que eu não quero ter nem sentir !!
só recordações em tudo onde mexo em tudo onde olho... em tudo o que aparece... em cheiros em musicas....
por comentários que foram feitos, por promessas, por toda a cumplicidade que eu pensava ter e sentia...
mas que no fim não passou de mentiras abismais !!
como ?!
alguém me ajuda !? estou sufocada com tanta coisa... com tanta desilusão junta....

terça-feira, 14 de dezembro de 2010


Não tenho palavras para descrever esta época.
cada vez este mês dói mais...
tanta coisa que me marca...
que me faz ficar triste... e chorar.
e eu não tenho animo para o viver como antes...
desejos?! nenhum... já os perdi... só que passe rápido...
e que para o próximo ano, que tenha este já esquecido. . .
não quero ver prendas...
não quero ver luzes...
não tenho vontade de fazer compras de natal...
por mim, passava a dormir estes dias todos... e acordava apenas quando já fosse meio de Janeiro...
...mas tenho de levar todos os dia com todos os sentimentos...e luzes, e enfeites... :*(

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Vazia

Estou vazia , sinto me vazia...
tenho tanta coisa na cabeça que não me consigo descentrar....
quero tanto deixar de sentir este vazio...
quero tanto preenche-lo...
mas é algo que nem sei se será possível...
pois como preenchemos algo que para nós seria eterno?! como?!
estou farta de desabafar... mas já não me sinto tão ouvida...
acho que já estão fartos de me ouvir falar no mesmo assunto...
mas é o único modo de me sentir melhor... além do maldito efeito da nicotina...
e preciso de falar falar e falar....
tenho ouvido imensos conselhos que custam tanto a aceitar...
tudo ainda custa a aceitar...
a verdade nua e crua de que quem amamos não é quem foi durante dois anos...
quero esquecer...
quero deixar de sentir este vazio... mas cada vez o sinto mais...
a raiva...
o nojo...
mas o vazio é o que mais me tem preenchido...
e essa falta de um pessoa que tem tudo neste momento menos a perfeição que lhe pintava...

é impossível descrever como me sinto por palavras, só sentindo!

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

já não sei o que faça mais...

já estava melhor, mas algo se sucedeu e voltei a cair ainda mais a baixo.
já não tenho mais forças para lutar, acho que apenas ainda existo pelos outros... estou farta de sofrer...estou farta de viver assim... sinto que se não fosse os outros e as minhas responsabilidades já não estava aqui... estou farta... será assim tão difícil deixar de ter coisas que me façam sofrer....???
eu não sou bruxa... não adivinho!!

Aos meus Seguidores

Quero apenas informar que mudei o link para o meu blog...
espero que não se tenham perdido (:
e obrigado pelas leituras **

http://00somanyfeelings00.blogspot.com/

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

A desilusão

Vamos pela vida intercalando épocas de entusiasmo com épocas de desilusão. De vez em quando andamos inchados como velas e caminhamos velozes pelo mar do mundo; noutras ocasiões – mais frequentes do que as outras – estamos murchos como folhas que o tempo engelhou. Temos períodos dourados, em que caminhamos sobre nuvens e tudo nos parece maravilhoso, e outros – tão cinzentos! – em que talvez nos apetecesse adormecer e ficar assim durante o tempo necessário para que tudo voltasse a ser belo.
Acontece-nos a todos e constitui, sem dúvida, um sinal de imaturidade. Somos ainda crianças em muitos aspectos.
A verdade é que não temos razões para nos deixarmos levar demasiado por entusiasmos, pois já devíamos ter aprendido que não podem ser duradouros.
A vida é que é, e não pode ser mais do que isso.
Desejamos muito uma coisa, pensamos que se a alcançarmos obtemos uma espécie de céu, batemo-nos por ela com todas as forças. Mas quando, finalmente, obtemos o que tanto desejávamos, passamos por duas fases desconcertantes. A primeira é um medo terrível de perder o que conquistámos: porque conhecemos o que aconteceu anteriormente a outras pessoas em situações semelhantes à nossa; porque existe a morte, a doença, o roubo…
A segunda fase chega com o tempo e não costuma demorar muito: sucede que aquilo que obtivemos perde – lentamente ou de um dia para o outro – o encanto. Gastou-se o dourado, esboroou-se o algodão das nuvens. Aquilo já não nos proporciona um paraíso.
E é nesse momento que chega a desilusão, com todo o seu cortejo de possíveis consequências desagradáveis: podem passar-nos pela cabeça coisas como mudarmos de profissão, mudarmos de clube, trocarmos de automóvel ou de casa, divorciarmo-nos… E, então, surge o desejo de partir atrás de outro entusiasmo: queremos voltar a amar…
Nunca mais conseguimos aprender o que é o amor.
Se nos desiludimos, a culpa não está nas coisas nem está nas outras pessoas. Se nos desiludimos, a culpa é nossa: porque nos deixámos iludir; porque nos deixámos levar por uma ilusão. Uma ilusão – há quem ganhe a vida a fazer ilusionismo – consiste em vestir com uma roupagem excessiva e falsa a realidade, de modo a distorcê-la ou a fazê-la parecer mais do que aquilo que é.
Quando nos desiludimos não estamos a ser justos nem com as pessoas nem com as coisas.
Nenhuma pessoa, nenhuma das coisas com que lidamos pode satisfazer plenamente o nosso desejo de bem, de felicidade, de beleza. Em primeiro lugar porque não são perfeitas (só a ilusão pode, temporariamente, fazer-nos ver nelas a perfeição). Depois, porque não são incorruptíveis nem eternas: apodrecem, gastam-se, engelham-se, engordam, quebram-se, ganham rugas… terminam.
Aquilo que procuramos – faz parte da nossa estrutura, não o podemos evitar – é perfeito e não tem fim. E não nos contentamos com menos de que isso. É por essa razão que nos desiludimos e que de novo nos iludimos: andamos à procura…
De resto, se todos ambicionamos um bem perfeito e eterno, ele deve existir. Só pode acontecer que exista. Mas deve ser preciso procurar num lugar mais adequado.

Paulo Geraldo